II Timóteo 2.15
Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.
A POSTURA DO OBREIRO
A postura do obreiro é muito importante para o avanço e conceito do seu ministério junto à congregação.
O texto de II Timóteo 2.15, diz que o obreiro aprovado não tem de que se envergonhar.
Por isso é necessário alguns itens, que veremos a seguir, para aprovação de um obreiro.
O obreiro precisa manter uma postura de forma que a igreja veja nele um exemplo.
Filipenses 3.17, nos diz: “Sede também meus imitadores, irmãos, e tendes cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam”.
I Timóteo 4.12 - “Ninguém despreze a tua mocidade: Mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, na caridade, no espírito, na fé, na pureza”.
Hebreus 13:7 - “... lembrai dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos tais imitai, atentando para a sua maneira de viver”.
Vejamos a seguir alguns itens que o obreiro precisa observar:
A MANEIRA DE SE VESTIR:
Embora pareça ser uma coisa tão irrisória, sem importância, mas a maneira do obreiro se vestir influi no seu ministério. Vejamos por que:
Há um ditado popular que “a primeira impressão é que fica”. Quando o obreiro chega à igreja, numa reunião, ou mesmo em uma visita evangelística, a primeira coisa que é observada pelos membros ou visitantes, é a maneira que ele está vestido.
Não digo da necessidade de estar com roupas caríssimas, estar de terno ou fazer algo além de suas possibilidades; porém é necessário se vestir bem para que não tenha de que se envergonhar. Não deve, pois o obreiro se apresentar sujo, com roupas rasgadas, indecentes, roupas de tom berrantes e coloridas, como exemplo: calça verde, camisa roxa, sapato marrom, meias azuis, paletó alaranjado e gravata preta: pois tornaria alvo de gozação dificultando a recepção de mensagens.
O ANDAR:
Embora não pareça, mas o andar dá uma representação de postura. Se formos observar veremos que cada pessoa, pelo seu nível social, pela maneira de vida, tem um modo de andar e o cristão, principalmente o obreiro, deve se adequar ao andar do cristão, com calma e com prudência. Assim fazendo, será conhecido ao longe.
O FALAR:
Tito 2.8 - “linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós”.
Há muitos obreiros que afirmam não ser necessário o estudo, e que a letra mata. Seria uma afirmação correta?
Quando analisamos os textos em:
II Coríntios 3.6 - “O qual nos fez também capazes de ser ministros dum novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, e o espírito vivifica”.
Vemos que quando diz letra, está dizendo da lei e não do alfabeto, pois a lei condena, mas fomos feitos ministros de um novo testamento não da letra (lei), mas do espírito (graça).
Outro ponto é como teremos uma linguagem sã e irrepreensível se não lermos e estudarmos? Existem muitos obreiros que por não se dedicarem à leitura, ao estudo, falam errados, lêem errados e torcem a palavra dando uma segunda interpretação das escrituras.
Tiago 1.19, nos diz que devemos ser prontos para ouvir e tardios para falar, por isso devemos saber ouvir também. Como poderá o obreiro ajudar as pessoas se não as ouvir?
Deve, pois o obreiro saber falar, saber conversar evitando os vícios de linguagem, isto é, repetir a mesma palavra constantemente, tendo um linguajar saudável, sem gírias e conversas mundanas, sem esquecer que existe à hora de falar e à hora de ouvir, lembre-se: MELHOR QUE SABER FALAR É, antes, SABER OUVIR.
O SENTAR:
Deve-se ter muito cuidado neste campo, pois a falta de observação leva o obreiro a fazer gestos imorais diante da igreja. Nunca se deve fazer gestos abaixo da cintura, nem acima da cabeça, pois acaba desviando a atenção do ouvinte que está atento e com os olhos fitos no preletor.
Deve-se observar também, para não fazer gestos a que venha abalar, desmotivar ou tirar a atenção do público, como por exemplo, arremessar o corpo sobre o púlpito ou sobre o público, nem tão pouco para trás. Evitar também andar muito na explanação ou adiante do público, porque a atenção sempre está voltada ao preletor, e este andando, a atenção do ouvinte vai também se dispensando tendo assim, até mesmo, “ruídos” que acabam por dificultar a mensagem.
CUMPRIMENTOS:
É importante que os obreiros sejam amigáveis, afáveis e receptíveis, principalmente ao visitante. Nunca se esqueça que geralmente a primeira impressão é que fica.
É bom sempre, principalmente no final do culto/reunião, cumprimentar as pessoas com amor e atenção, demonstrando sempre que a presença dele (a) é importante na congregação.
COMO SE APRESENTAR NA IGREJA:
Existem varias maneiras de apresentar-se à igreja. Uns se apresentam como ditador, outros como superior a todos, outros inferior a todos.
Como será que devo me apresentar?
“A Deus devemos apresentar aprovados, como obreiro que não tenha de que se envergonhar”. II Timóteo 2.15.
“Nunca devemos esquecer que para sermos aprovados é necessário ser provado”. I Timóteo 3.10.
Para não ter de que se envergonhar tem que ter conhecimento e boa aparência, além da unção; e o Espírito de Deus que é imprescindível.
“À igreja devemos nos apresentar como exemplo dos fiéis”. I Timóteo 4.12.
Tito 2.7- “Em tudo te dê, por exemplo, de boas obras; na doutrina mostre incorrupção, gravidade, sinceridade”.
Então é dever do ministro/obreiro apresentar-se à igreja como exemplo em tudo, com sinceridade, com temperança, com confiança, com estrutura espiritual, com zelo, tendo cuidado de nós e da doutrina - I Timóteo 4.16.
Não se esquecendo da mansidão e da caridade, que é o vínculo da perfeição. Colossenses 3.14.
PARTICIPAÇÃO:
Infelizmente existem obreiros que não participam do culto e ainda saem murmurando.
É importante que a igreja participe do culto, esteja atenta e não assista simplesmente, mas o exemplo vem dos obreiros.
Como eu quero que a igreja glorifique se eu não glorifico? Que a igreja cante se eu não canto? Que a igreja acompanhe a leitura bíblica se eu nem pego a Bíblia nas mãos?
Poderia eu cobrar, exigir de outros, o que nem eu faço?
Por isso, se queremos cultos de poder, tem que começar do grupo de obreiros, na participação e atenção em tudo o que acontece no decorrer da reunião, sem haver em tempo algum a questão pessoal, e sim, buscando ser cheios do poder de Deus para ter a transmitir à igreja.
COMO SE PORTAR DURANTE O CULTO:
O comportamento dos obreiros durante o culto é importante, porque chamam a atenção da igreja.
1º - Se o culto já iniciou, deve entrar e sentar no seu lugar sem chamar a atenção da igreja. 2º - Se o culto ainda não começou, é bom que entre e cumprimente os que já estão ali, e vá para o seu lugar orar, para que no horário de começar o culto esteja pronto para dar abertura. 3º - Sair do seu lugar só no caso de necessidade. 4º - Evitar conversar ou desviar a atenção para coisas que não façam parte da cerimônia. 5º - Lembrando que não há diferença, quanto ao diácono ou porteiro; pois o mesmo deverá recepcionar o visitante, pegar o nome e dados dele e levar a quem está dirigindo o culto ou ao pastor alguns recados necessários.
COMO AGIR FRENTE AOS PROBLEMAS (ENFERMIDADES OU ESPIRITUAIS):
Nunca devemos esquecer que para tomar uma atitude deve-se observar a ocasião, sem fugir da norma.
Observemos os casos comuns:
Iº - Se é enfermidade deve-se observar:
a) Se é membro da igreja ou não. Se for membro, a instrução é: Tiago 5.14 e 15 dizem: “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor”.
E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará, e, se houver cometido pecados, ser-lhes-ão perdoados.
Esta é a regra, agora se deve observar a ocasião:
Se for fora do culto, o obreiro vai até onde está o enfermo, unge-o com azeite e ora. Portanto, se é durante o culto o primeiro passo é ver se há possibilidade de esperar até o final do culto; se não for possível, ver um intervalo entre os cânticos ou antes da mensagem, sempre observando para não chamar a atenção da igreja, distraindo ou tirando sua atenção da mensagem. Se for necessário orar pelo enfermo na hora da mensagem é preferível que seja levado ao anexo da igreja.
b) se não é membro, segue-se as mesmas instruções com apenas uma exceção; não há unção com azeite porque se observa que a unção é se há alguém dentre vós, quantos aos demais a Bíblia ensina que colocarão as mãos sobre os enfermos e os curarão (Marcos 16.18).
2º - Manifestação de espíritos malignos:
Devemos estar alerta.
a) Se somos chamados para expulsar o demônio nas casas devemos saber que o primeiro objetivo é expulsar o diabo e não palestrar. O diabo é expulso no poder do nome de JESUS e não no sangue de JESUS (Marcos 16.17).
Observa-se também que nós não estamos para pedir licença a satanás e sim para ordenar a ele.
b) Se acontecer uma manifestação maligna durante o culto, deve o obreiro estar atento e preparado para expulsar, evitando sempre ao máximo, de chamar a atenção da igreja, para que isso aconteça, enquanto uns estão expulsando, um dos obreiros ou o dirigente do culto deve colocar a igreja em oração.
Lembre-se que quanto menos desviar a atenção da igreja melhor é.
COMO CORRIGIR, EXORTAR OS MEMBROS:
São coisas que não podem ser confundidas:
A correção o aconselhamento e a admoestação.
O aconselhamento ou admoestação cabe a qualquer um, desde que saiba fazer. (Colossenses 3.16), porém deve ser feito com humildade e mansidão e com amor para que o outro se edifique.
Para corrigir alguém, em primeiro lugar, salvo casos de extrema necessidade, nunca deve ser feito perto dos outros e sim em particular ou em reunião específica. Com amor e tendo exemplo de vida. Nunca com ira; e tendo cuidado com o que vai falar para que se tenha compreensão das partes e sirva de edificação. (Hebreus 12.06, 11).
Veja o que diz II Timóteo 3.17 e Provérbios 9.7 e 8.
Também se lembre que Deus constituiu pastores para apascentar o rebanho, e a igreja deve submissão espiritual ao pastor (Hebreus 13.17).
Para finalizar este tópico, quero lembrar que cada um deve se colocar na sua posição e desempenhar a função ou o ministério que foi confiado sem querer passar além do que lhe é permitido; pois, a igreja não irá acatar as suas características e posições, por decisões que antipatizam sensibilidade e deidade, sendo características próprias, e esperadas do líder, dificultando o desenvolvimento do seu ministério, não o sendo.
É bom ter também a visão de que temos que ter um mesmo parecer (II Coríntios 13.3).
Encerrando este item quero deixar o conselho do apóstolo Pedro, na sua II carta no capítulo I, versículo 5 ao 9.
“E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência.
E à ciência temperança, e à temperança paciência, e à paciência piedade,
E à piedade amor fraternal; e ao amor fraternal caridade.
Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
“Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo se esquecido da purificação dos seus antigos pecados”.
Sumário
I.Introdução e Agradecimento
II.Chamada universal
III.Chamada específica
IV.Obreiros meramente profissionais
V.Preparação para o Ministério
VI.Qualidades naturais do Obreiro
VII.Qualidades Espirituais do Obreiro
VIII.Qualidades Ministeriais do Obreiro
IX.Não são aptos para o ministério
X.Importantes Responsabilidades do Obreiro
XI.Observando Outras Qualidades
XII.Atitudes e Condutas do Obreiro (Negativas e Positivas)
XIII.Autoridade no Poder de Cristo
XIV.O que Deve Impulsionar um Líder
XV.Aperfeiçoamento do Líder
XVI.A Influência do Líder nos Liderados
XVII.Deveres dos Lideres
XVIII.O que o Líder Deve Ser e Fazer
XIX.O que Não é Função para o Obreiro Auxiliar
XX.Vida Moral do Obreiro
XXI.A esposa do Obreiro
XXII.Qualidades Indispensáveis para a Esposa do Obreiro
XXIII.A Administração da Igreja
XXIV.A condução do Culto Divino
XXV.Não se Deve
XXVI.Levantamento De Obreiros
XXVII.Diaconato
XXVIII.Perfil do Obreiro À Urgente Fase de Tratamento
XXIX.A Autenticidade do Obreiro
XXX.Orientações para Recepcionistas da Igreja
XXXI.Cuidados Sobre “Grupo”
XXXII.Conclusão
Agradecemos a Deus pela oportunidade de sermos úteis ao Senhor como um instrumento em suas mãos de ensinar a outros a melhor maneira de fazer algo para Ele que é o Senhor da Obra.
Existem muitas matérias para Obreiros, livros que tratam exclusivamente deste assunto, seminário e tantos outros, mesmo assim muitos se têm esquivado na procura de seu aperfeiçoamento.
Outros sabem o alvo e desviam-se por alguma causa. Aqui vão algumas orientações para você que deseja fazer algo na casa de Deus; possivelmente poderemos tirar-lhes as dúvidas para melhor desempenho de cada função.
Entre muitos outros, neste seminário destacaremos e salientamos a urgência de honrarmos uns aos outros, considerando os outros superiores a nós mesmo. Sabendo que a honra e a gloria pertencem ao Senhor Jesus, mas temos a satisfação e a alegria em servir-lo.
Hoje muitos estão querendo glória para si, honrarias e fazem de seus cargos e funções trampolim para alcançar tal objetivo.
Que Deus abençoe a todos no nome do Senhor Jesus Cristo, o nosso mestre por excelência.
II - CHAMADA UNIVERSAL
Há um sentido que todos os crentes são chamados para pregar ou proclamar o evangelho. I Co 12.13 “Pois, em um só Espírito, todos nós formos batizados em um corpo, quer Judeus, quer Gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado a beber de um só Espírito.” Somos lembrados de que, por um espírito, todos fomos batizados em um corpo, tendo bebidos todos de um mesmo espírito.
III - CHAMADA ESPECÍFICA
Certas pessoas têm sido escolhidas pelo Senhor para servi-lo de modo definido e ate marcante, como propagadores da fé. Antes de comprovarmos estas afirmações por algumas passagens bíblicas no transcorrer deste seminário, vamos compreender a razão e a necessidade disso, já que há harmonia e não contradição, nos fatos que todos são chamados, mas alguns especialmente convocados.
IV- OBREIROS MERAMENTE PROFISSIONAIS
A chamada falsa (que é o mesmo: correr sem ter sido enviado), é questão séria – Ez 3.3,6. “E me disse: Filho do homem dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Eu o comi, e na boca era doce como mel. E disse-me ainda, filho do homem, vai, entra na casa de Israel, e dize-lhe as minhas palavras. Porque tu não és enviado a um povo, nem de língua difícil, mas a casa de Israel. Nem a muitos povos de estranho falar e de língua difícil, cujas palavras não possas entender; se eu aos tais te enviasse, certamente te daria ouvidos.”
Deuteronômio 18.20 declara: “Porem o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhes mandei falar... esse profeta será morto.”
A observação geral leva-nos a concluir que há pessoas que escolhem o ministério do evangelho como profissão, a fim de adquirirem prestígios sociais e terem oportunidades de exibir suas aptidões sociais, que tem talento ou vocação.
Deuteronômio 18.20 declara: “Porem o profeta que presumir de falar alguma palavra em meu nome, que eu não lhes mandei falar... esse profeta será morto.”
V- PREPARAÇÃO PARA O MINISTÉRIO
A preparação para o ministério pode ser encarada sob duas fases: Experiência e Educação.
O novo nascimento – Jo 3.3, “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”
O batismo no Espírito Santo – At 2.38b-39 “...e recebereis o dom do Espírito Santo. Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus chamar.”
O andar com Deus,
A Escola da Experiência.
Continuarem como quem aprende, Ele os capacitará a trabalhar em sua obra.
Muitos corações estão respondendo já ao chamado do Sumo Mestre, e seu número aumentará.
Todos os que se empenham no ministério constituem-se na ajudadora mão de Deus. Não há setor de trabalho em que seja possível receber maior benefício.
Eles são coobreiros dos anjos; ou melhor, são instrumentalidades humanas por cujo intermédio os anjos cumprem sua missão. Os anjos falam pela voz deles e por suas mãos trabalham. E os obreiros humanos, cooperando com os instrumentos celestiais; gozam o benefício de sua educação e experiência. Como meio de educação, que “curso universitário” pode igualar-se a isto? Com um exército de obreiros como o que pode fornecer, quando, devidamente preparada, quão depressa a mensagem do Salvador crucificado, ressurgido e prestes a vir poderia ser levada ao mundo!
Grande obra a ser feita por homens, agora, ausentes do trabalho — Não é propósito de Deus que se deixe aos pastores a maior parte da obra de semear as sementes da verdade. Homens não chamados para o ministério específico, ou “convocados”, já antes visto, devem ser animados a trabalhar para o Mestre segundo suas diferentes habilidades.
Centenas de homens e mulheres agora, ausentes deste trabalho podem fazer-lo aceitávelmente. Podem fazer grande obra para o Mestre introduzindo a verdade nos lares de seus amigos e vizinhos. Deus não faz exceção de pessoas. Ele usará cristãos devotados e humildes que tenham o amor da verdade no coração. Empenhem-se no serviço por Ele, fazendo o trabalho de visitação de casa em casa; andando com Cristo, sentando-se na intimidade dos lares.
VI- QUALIDADES NATURAIS DO OBREIRO
VII - QUALIDADES ESPIRITUAIS DO OBREIRO
Qualquer pessoa que queira liderar o povo de Deus ou as organizações, que trabalham em prol do reino, precisa ter as qualidades espirituais como prioridade absoluta de sua vida.
Procurar a todo custo, ser irrepreensível exemplo.
Algo em extremo, importante:
VIII- QUALIDADES MINISTERIAIS DE OBREIROS
IX-NÃO SÃO APTOS PARA O MINISTÉRIO
·Dizer sem meditar, falte com a sinceridade;
·Que falte com governo em seu lar;
·Desequilíbrio moral, social etc.;
·Que tem esposa caluniadora, desenfreada ao falar;
·Infiel em honrar ao senhor com os seus bens e primícias;
·Desonesto com compromissos comerciais e sociais;
·Sem planejamento orçamentário;
·Conivente; hipócrita e fingido;
·Que se dobre a tentação, “fraco espiritualmente”.
X- A EXEMPLAR RESPONSABILIDADE DE UM OBREIRO
vSer exemplo em tudo e para com todos.
Todo o corpo eclesiástico deve ser o exemplo em todo o temor e tremor diante de Deus, e, mantendo-se em sua Casa;
·Na espiritualidade;
·Fervor, não circunstancial;
·Vida familiar equilibrada em sabedoria e santificação;
·Pontualidade, amizade, nunca pertencer a grupos isolados;
·Sinceridade, que é o alvo primordial na autenticidade do Obreiro na Casa de Deus, honestidade;
·Ser um sustentador;
Devemos fazer ao nosso Líder o mesmo que Arão e Hur fizeram junto a Moisés. Ou seja, ser uma bênção na vida de seu Líder, aqueles que sustentam seus braços “ministério”, evitando com que tropece, ou de tornar-lhe qualquer embaraço na jornada que lhe é confiada.
Por viverem no meio da comunidade cristã eles podem sentir os pontos de vistas dos irmãos, e saber da real necessidade da igreja. Isso coloca os obreiros na posição de transmitir ao seu Líder os pensamentos exatos da Igreja, ajudando-o, em sua administração Pastoral. Fuja totalmente das conversas de dissensões; mas com humildade transmita as de sua comunidade, evitando assim, transtornos à Obra de Deus.
XI- OUTRAS QUALIDADES A OBSERVAR
XII- ATITUDES E CONDUTAS “NEGATIVAS E POSITIVAS”
Negativas
Soberbo – Mt 20.25-26, “Então Jesus, chamando-os disse: sabei que o governador dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridades sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrario, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos servirá.”
Iracundo – II Tm 2.24, “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente.”
Dado ao vinho – I Tm 3.3, “não dado ao vinho, não violento, porém cordato, inimigo de contendas, não avarento.”
Espancador – II Tm 2.24-25, “... brando para com todos, não vivendo a contender, paciente, disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade.”
Cobiçoso, de torpe ganância – I Tm 6.5,9-10 “v-05 ... mente pervertida, supondo que a piedade é fonte de lucro. V-9 Ora, os que querem ficar ricos caem em tentações e ciladas, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é a raiz de todos os males ... alguns se desviaram da fé, atormentando-se com muitas dores. ”
Positivas
Hospitaleiro – I Tm 5.10, “... exercitando a hospitalidade...”
Amigo do bem – Fp 4.8, “Finalmente irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo que é de boa fama, se há alguma virtude e se há algum louvor, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.”
Moderado – Tt 1.6-8, “Alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenham filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem são insubordinados. Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiros de Deus, não arrogante, não irascível, não dado ao vinho, nem violento, nem cobiçoso de torpe ganância; Antes hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, que tenha domínio de si – v 9 - apegado a Palavra, fiel”
Justo e Santo - Quando o homem é de Deus, ele é equilibrado, temperante e nunca dado ao exagero. Sabe medir as coisas, não é tendencioso nem para um lado nem para o outro, pois sendo de Deus, sabe evitar os extremismos ou a posição radical; nem de mais nem de menos, mas tudo na medida certa. E isso é de extrema importância, não somente para ele, mas, sobretudo para a obra que realiza a Deus, pois quantos homens, que outrora eram de Deus, e se perderam totalmente por causa da insensata posição radical? Nem mesmo na nossa própria justiça devemos ser extremos, pois a Bíblia aconselha: “Não sejais demasiadamente justo, nem exageradamente sábio; porque te destruirias a ti mesmo?” (Eclesiastes 7.16).
Quanto aos que, no afã de se santificarem e se consagrarem, jejuaram acima do normal e acabaram por contrair uma enfermidade mortal? E aí alguém diz: “Mas onde Deus estava, que o viu adoecer e não o impediu?” De fato Deus vê todas as coisas, mas Ele mesmo não pode impedir que um servo seu seja exagerado e faça coisas que fogem à inteligência.
A Sua Palavra adverte quanto à temperança em tudo. Além do mais, quantos são aqueles que na busca de uma super santidade e pureza acabam por contrair a pior de todas as doenças; isto é, o orgulho espiritual? São aqueles que após terem se excedido em tantos jejuns, orações, vigílias e outros sacrifícios espirituais, acabam encarnando o próprio caráter do fariseu diante do publicano, quando orava de si para si mesmo: “Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens...”(Lucas 18.11).
Deus nos deu a Sua Palavra de sabedoria e inteligência para que julguemos todas as coisas e retenhamos o bem; além do mais, o seu Santo Espírito tem falado aos nossos corações, e se não temos ouvidos para ouvi-Lo ou se ouvimos e não damos atenção à sua direção, então isso é outra coisa.
A verdade é que a temperança ou o equilíbrio em tudo o que fazemos é bom e profundamente necessário. A própria Igreja do Senhor Jesus está assentada sobre o equilíbrio dos frutos e dos dons, ou do amor e da fé. A igreja como um corpo caminha sobre essas duas pernas: os frutos e os dons. Os frutos, simbolizando o amor, os dons: a fé para conquistar, e os frutos para edificar.
A igreja que não está equilibrada nestes dois pilares vai mal. Não se pode enfatizar o amor e deixar a fé em segundo plano, pois como está escrito: “Não havendo profecia, o povo se corrompe”. (Provérbios 29.18). A profecia, aqui, está simbolizando os dons.
Por outro lado, também não se pode enfatizar somente a fé, porque também está escrito: “Ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.” (1 Coríntios 13.2).
Então, a Igreja do Senhor Jesus tem que andar sobre estas duas pernas, do contrário, ela jamais poderá se desenvolver em todo o mundo.
Está Obreiros santos, sobre os seus ombros.
XIII- AUTORIDADE DO PODER DE CRISTO
A igreja primitiva exigia dois importantes requisitos daqueles servos do Senhor que eram reconhecidos como apóstolos:
XIV- O QUE DEVE IMPULSIONAR UM LÍDER
XV- APERFEIÇOANDO O LÍDER
Qual o propósito?
O propósito é exclusivamente, de servir, e não de ser servido.
Toda a glória é para Deus, e, nunca, deve ser a sua glória – Jo 5.44, “como podeis crer, vós os que aceitais glória uns dos outros e, contudo, não procurais a glória que vem de Deus?”
ØAutocrático;
ØBurocrático;
ØDemocrático;
ØParticipativo.
XVI - A INFLUÊNCIA DO LÍDER NOS LIDERADOS
Todo líder exerce influencia em seus liderados. Esta influência pode ser positiva quando ele esta consciente de seu papel, e procura dar o melhor de si mesmo naquilo que faz. Pode também ser negativa se ele tem uma vida não bem ordenada.
XVII- DEVERES DOS LIDERES
· Sentir o que todo mundo sente, não podendo estar isolado e por fora da realidade;
· Ter em seu vocabulário: obrigado, parabéns, muito bom, etc., “seja o caso”;
·Ter uma vida de constante oração, pedindo sempre humildade, sabedoria, discernimento; sendo que nisto o nome do Senhor seja exaltado;
· Compartilhar do sofrimento dos menos favorecidos;
·Ter uma mente pura;
·Sentir a perda de um liderado seu como tendo perdido uma parte de si;
·Exemplificar firmeza nas decisões;
·Expressar seus sentimentos aos seus liderados identificando-se como ser perecível, mesmo em o chamado que lhe é encomendado.
XVIII- O QUE O LÍDER NÃO DEVE SER E OU FAZER
Ser hipócrita;
Deixar interpretação confusa ou aspecto de mentiras;
Visão turva em seu espírito, encontrado maledicência em tudo;
Permitir que seus sentimentos o escarnecessem;
Camuflar sentimentos apresentando o que é paralelo.
XIX- DISFUNÇÃO DO OBREIRO AUXILIAR
XX- VIDA MORAL DO OBREIRO
XXI- A ESPOSA DO OBREIRO
Constantemente se lê em revistas, jornais e livros, biografias de missionário, pastores, evangelistas, e obreiros a fins, tratando de suas tristezas e alegrias, de seu pranto e canto, de lutas e vitórias, enquanto semeiam a boa semente do evangelho; porém não se sabe nada de suas esposas, ficando sempre no anonimato.
A despeito dos dissabores a esposa do obreiro é a sua melhor auxiliar, sua mais eficiente diaconisa, pronta para servi-lo as vinte e quatro horas do dia; ora cantando ou chorando.
Ela se constitui para as demais mulheres irmãs, aquilo que seu marido significa para ela como a modelo a tais, junto a seus cônjuges, irmãos. . .
XXII - QUALIDADES INDISPENSÁVEIS À ESPOSA DO OBREIRO
I Tm 3.11, “Da mesma sorte, quanto às mulheres, é necessário que elas sejam respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fieis em tudo.”
vRespeitáveis/Cuidadosas
vNão Maldizentes – Mexeriqueiras, Murmuradoras
vSóbrias – Temperantes
vFiéis em tudo
XXIII- A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJA
O sucesso ou fracasso ministerial do obreiro tem estado inseparavelmente, ligado à forma como ele administra na obra a qual, Deus lhe confiou. Por isso, para administrar com sucesso nesta obra, o obreiro necessita pelo menos de observar 02 pontos importantes: (1) saber que a Igreja é propriedade exclusiva de Deus, e como tal precisa ser tratada; (2) reconhecer a sua fragilidade e buscar de Deus, a graça necessária para o desempenho de elevada responsabilidade.
A igreja é a menina dos olhos de Deus, a noiva de Cristo e no futuro breve a esposa do cordeiro. Pensemos. Esta escrito em I Pe 5.2-3. “Pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade. Nem como dominadores dos que vos foram confiados; antes, tornando-se modelo do rebanho”.
Na questão da administração da igreja, seguir sempre a hierarquia da autoridade maior constituída por Deus, em suas orientações.
O obreiro deve observar alguns pontos importantes; são eles: (a) Mansamente – Zc 4.6; “... não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor...”(b) Humildemente – At 20.19; “servindo ao Senhor com toda humildade, lagrimas e provações...”(c) Fielmente – I Co 4.2; “... que cada despenseiros seja encontrado fiel ...” (d) Dócil como uma ama – I Ts 2.7. “... todavia, nos tornamos carinhosos entre vós, qual ama que acaricia seus próprios filhos.”
Como obreiros na seara do Senhor Jesus, a nossa mente pensa e deve praticar: (a) Não fazer tudo sozinho, aprenda a dividir as tarefas; (b) O líder não só pede, mas vai a frente fazendo, como exemplo; (c) O líder não pode considerar alguém como uma ameaça para o seu ministério, pois foi Deus quem o deu. Ele é o Dono da obra; (d) O líder não usa de subterfúgios nas suas ações, mas as tem visivelmente; (e) Deve cuidar do bem estar espiritual dos servos de Deus; (f) Respeita e considerar os seus liderados.
vCinco Lições Importantes:
ØSl 23
1ª –Cuidar do Rebanho... 1-3;
2ª –Guiar o rebanho... 3;
3ª –Proteger o rebanho... 4;
4ª –Consolar o rebanho... 4;
5ª –Alimentar o rebanho... 5.
XXIV- A CONDUÇÃO DO CULTO DIVINO
Se for conduzido sob a sábia direção do Espírito Santo, o rebanho do Senhor será levado às verdejantes pastagens das campinas do bom Pastor – Sl 23; Is 12.3. “Vós com alegria, tirareis água das fontes da salvação... v4 Daí graças ao Senhor, invocai o seu Nome, tornais manifestos os seus feitos... v5 cantai louvores ao Senhor...”
Se podendo haver um questionamento sobre que, isto é um culto a Deus, não uma cerimônia fúnebre; salienta-se que, todo o culto é prestado a Deus, para os que servem diante Dele.
A Bíblia não estabelece o que poderíamos considerar um programa de culto para ser rigidamente seguido; porém, ao lermos o livro de atos dos apóstolos pelo menos vamos notar que o culto na igreja primitiva era bem diferente do culto que temos hoje – I Co 14.26. “Que fazer, pois irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro doutrina, este traz revelação, aquele, língua, outro interpretação, seja tudo feito para edificação.”
O que precisamos é dar mais lugar para Deus operar em nossas reuniões de adoração. Portanto, para vermos o nível de nossos cultos a Deus, devemos atinar para o seguinte:
XXV- NÃO SE DEVE
1. 1. Ao final da oração dizer: “Eu te rogo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo”, em lugar nenhum da Bíblia temos esta recomendação, e sim, em o NOME DE JESUS;
1. 2. Sempre inicie e termine com adoração;
2. Evite a afetação da voz;
3. Evite o demasiado uso de lenço;
4. Evite as mãos no bolso da calça ou do paletó;
5. Evite gestos; principalmente indiscretos;
6. Nunca pregue usando como mensagem, ameaças;
7. Evite apoiar o cotovelo no púlpito;
8. Evite bater com as mãos e ou a bíblia no púlpito;
9. Nunca ouse atirar, a exemplo algum, a bíblia ao chão;
Não apontar para o céu quando se esta falando do inferno;
Evite, a cada minuto da mensagem, falar: glória a Deus, aleluia ou outro.
XXVI- LEVANTAMENTO DE OBREIROS
Em muitas igrejas evangélicas, os Presbíteros formam uma classe de auxiliares diretos do Pastor, como também os diáconos.
Em atos 13.1-5, “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres..., e servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o ESPÍRITO SANTO, separai-me agora, Barnabé e Saulo para a obra que eu os tenho chamado. Então jejuando, e orando, e impondo-lhes as mãos os despediram. Enviados pelos ESPÍRITO SANTO..., anunciavam a Palavra de Deus, e tinham a João como auxiliar.” É Jesus que partilha com a sua igreja a seleção ou escolha de seus ministros – Jo 15.16. “... pelo contrario eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça...”
Paulo instruiu Tito a constituir Presbíteros na Igreja de Creta – Tt 1.5. “Por esta causa, te deixei em Creta, para que pusesses, em ordem as coisas restantes, bem como, em cada cidade, constituísses presbíteros, conforme te prescrevi.”
Os primeiros diáconos foram escolhidos entre os crentes, na igreja primitiva, conforme está registrado em At 6.1-7.
Existem hierarquias na Igreja, mas isso não significa que somos melhores do que outros ou temos mais valores que outros, pois, Deus nos adverte quanto à acepção, devendo a estima uns aos outros.
XXVII- DIACONATO
vAlgumas Lições:
1.Como sendo devedores uns dos outros, é imprescindível o reconhecimento do trabalho de cada um;
2.Eliminando as duvidas quanto as atividades na Igreja;
3. O Líder maior, responsavelmente legal, deve dividir as tarefas entre os diáconos, cooperadores, demais obreiros e ministérios; e em suas atividades, não estar sozinho.
4.Cabe ao Líder dirigente junto ao corpo episcopal, buscar e ter a visão dentro dos parâmetros bíblicos, de identificar os corretos obreiros para trabalharem na congregação.
5.Boa reputação, cheio do Espírito Santo, cheio de sabedoria.
vPesquisando a Palavra:
Grego “Diakonos” que significa “Ministro”,“Servo”, isto é, uma pessoa que serve. Bom é que todos os obreiros passem por toda a hierarquia do “corpo de obreiros”,para poder aprender a servir melhor, adquirir melhores experiências, maior maturidade espiritual, e, não ser pego pelo laço e nem por questões pessoais, para agradar a alguém da congregação, ou até por se dizer: “esse ou aquele, não serve para este ou aquele cargo; deve-se, então, para aproveitar, separá-lo para tal.”
XXVIII - PERFIL DO OBREIRO À URGENTE FASE DE TRATAMENTO
vAnálise:
·Atrasos constantes;
·Défite com a Escola Bíblica;
·Défite em honrar a Deus com as primícias e ofertas voluntárias;
·Insubmissão ao ministério;
·Desintegração com outros lideres e difamação;
·Falta de assiduidade as reuniões;
·Desprazer em reuniões de oração;
·Prezar-se por ser apresentado, destacado, etc.;
·Desinteresse nos estudos das Escrituras Sagradas;
·Olhos biônicos para com os erros; menos, ou para justificação de suas fragilidades “erros próprios”;
·Partidarismo de oposição e, perfeccionismo quanto a outrem;
·Murmúrios.
A falência de alguns existe por não observar os princípios da Palavra de Deus.
Menção de alguns dos muitos que existentes:
vConselho de Jetro a Moisés
Ex 18.21
“E tu dentre o povo procura...”
·Homens capazes;
·Tementes a Deus;
·Homens que sejam verdadeiros servos de Deus;
·Que aborreçam a avareza.
vHomens da Verdade e Capazes
ØEx 18.21b
·Chefes de mil;
·Chefes de cem;
·Chefes de cinqüenta;
·Chefes de dez.
Aqui esta a resposta de um desmoronamento ministerial; há obreiros que tem capacidade de serem chefes de cinqüenta recebendo cem, e o resultado é a frustração.
XXIX- A AUTENTICIDADE DO OBREIRO
Pensando no que o apostolo Paulo nos deixou registrado em I Tm 3.8-13, “Semelhantemente, quanto aos diáconos, é necessário que sejam respeitáveis, de uma só palavra, não inclinado a muito vinho, não cobiçoso de sórdida ganância, conservando o mistério da fé com a consciência limpa, também sejam estes primeiramente experimentados, e se mostrarem irrepreensíveis, exerçam o diaconato. Da mesma sorte, quanto às mulheres, e necessário que sejam elas respeitáveis, não maldizentes, temperantes e fiéis em tudo; o diácono marido de uma só mulher e governe bem os seus filhos e a própria casa. Pois os que desempenham bem o diaconato alcançam para si mesmos, justa preeminência e muita intrepidez na fé em Cristo Jesus.”
Com isso, temos respostas a perguntas tão importantes para obreiros da casa de Deus.
XXX- ORIENTAÇÕES A RECEPCIONISTAS DA IGREJA
XXXI – CUIDADOS SOBRE “GRUPO”
Todo e qualquer obreiro que preze destes artifícios sempre será um fracasso.
üO mesmo grupo que faz um herói, o destruíra mais tarde;
üDificilmente governará, e facilmente será governado;
üNão tem autoridade, pois está com os que o fazem, sendo sempre um oscilador;
üNão tem visão; será incomum ao seu alcance;
üEm almejar liderar como obreiro, outro o substituirá;
üNão possui caráter cristão além do socialmente, vontade própria, e procede ou fala à vontade alheia.
XXXII- CONCLUSÃO
Estamos certos de que nestes últimos dias é desejo de Deus, levantar obreiros com uma unção espetacular, que faça a diferença nesta geração corrupta, aonde os valores vêm sendo invertidos, moral e eticamente. O Espírito Santo deseja dar-nos uma unção especial nas mensagens que pregamos. Levantar homens e mulheres da ultima hora da Igreja, a ganhar o mundo para Jesus.
Hoje, atualmente, não existe mais o tradicional e não esquecido culto ao ar-livre, aonde se reunia à distribuição de folhetos, e, em plena avenida propagarmos a Palavra de Deus. O Nosso Deus não mudou; a sua mensagem é clara e viva ate hoje, Mc 16.15 “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura...”. Sejamos obreiros não de púlpitos, mas devemos ir a todos os lugares, em busca dos perdidos para virem aos pés do Senhor Jesus Cristo.
Agradecemos a Deus esta tarefa concluída, e esperamos o melhor para todos os Obreiros que vierem a usufruir deste trabalho. Obreiro não é um cargo, é ministério. Que este teu ministério seja prospero.
Não esqueça: “Eu vim para servir e não para ser servido” Mt 20. 28 – Exemplo deixado pelo Senhor Jesus Cristo.
Que tenhamos o maior amadurecimento, para o melhor aproveitamento nosso, pelo maior Arquiteto, Construtor e Consumador desta digníssima Obra.
Os novos convertidos devem ser preparados para essa nobre função; precisamos ser homens respeitáveis para que todos vejam e rendam-se à seriedade da santidade pela qual, sem esta, ninguém verá a Deus.
Estamos hoje vivendo uma grande necessidade de obreiros tais, como existiu na época de Jesus, no principio da Igreja. Mesmo sendo as realidades da vida outras, mas o importante é sabermos que a palavra de Deus não muda; o nosso compromisso também não poderá, jamais, mudar no que diz respeito ao nosso chamado.
Muitos obreiros não jejuam mais, não oram mais, tomando distanciamento de sua autenticidade no Senhor. Afastam-se, e por isso perdem a unção e noção do que é ser o obreiro na Casa de Deus.
Trabalhemos enquanto é dia, pois a noite chegará para todos nós.
Somos abençoados em Cristo Jesus!